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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Igreja x Ação Social

Graça e Paz a você ...

Quando saímos no dia a dia em nossas vidas geralmente estamos correndo, deixamos de olhar para os lados, bom, comigo é assim, se com você for diferente, que bom.

Mas em geral é assim, vivemos uma vida individual, talvez por causa da sociedade  que tanto prega "cada qual em seu quadrado", eu acredito que temos que ter nossos momentos de exclusividade, é saudável. São nesses momentos que muitas vezes, nos redescobrimos, seria algo como o Caminho de Emaús. Uma jornada de reflexão.

Mas, o que quero alertar à você meu amigo(a), são os perigos de andarmos sozinhos, de andarmos distantes da realidade que está nas fotografias dos amadores fotógrafos, não nos panfletos e folders das grandes empresas deste mercado corporativo.

Se você olhar ao seu redor verá uma verdade que existe e tem cheiro, tem rugas e cicatrizes que desconhecemos ou fingimos desconhecer, dá um trabalho tremendo cuidar "disso". Muitas são as ações que a sociedade faz, temos planos e propósitos de muitos, até mesmo de igrejas que na sua maioria faz algo excludente, apenas na busca de um fiél, a igreja de Jesus deve ser inclusiva. Não apenas pensando no produto final, mas pensando no valor da "alma".

Meus jovens e amigos, tire fotos da realidade e leve para sua cama, ao deitar, veja as imagens que são projetadas no painel de seu coração, e quando levantar os pés de sua cama, primeiro, agradeça a Deus por tudo que tem, e segundo inclua essa realidade na sua vida.

Um forte exemplo da importância da ação social está na parábola do ‘último julgamento’ (Mt 25, 31-46), onde Jesus aponta com clareza quem participará do Reino preparado desde a fundação do mundo:

“Vinde, benditos de meu pai, recebei o Reino (...), pois tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era forasteiro e me recolhestes. Estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e vieste ver-me” (Mt 25, 35 e 36).

Portanto, a ação social não pode ser vista ou compreendida apenas como dever, no sentido de uma obrigação formal e farisaica, pois ela é parte integrante da Missão da Igreja e deve ser acolhida como fruto natural de uma fé integral que tem, pelo menos, três elementos essenciais: afetivo (esfera dos sentimentos, das emoções); cognitivo (esfera da razão) e comportamental-normativo (esfera da ação) Portanto, a relação com Deus “implica conhecê-lo, amá-lo e servi-lo”.

Sendo assim, a ação social, como uma das dimensões da fé em ação (práxis da fé), é essencial para a vivência do Evangelho.

Fazendo um pouco, faremos a diferença.
Fonte: Teologia para todos!

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